segunda-feira, 11 de março de 2013




Olá, professores!

A Caravana RGE também está na luta contra a Dengue, por isso nosso post de hoje dedica-se a salientar a prevenção contra essa doença. Reunimos aqui informações já conhecidas por vocês, mas julgamos nunca ser demais divulgar este conhecimento útil e atual.


DENGUE


A dengue pode ser transmitida por duas espécies de mosquitos (Aedes aegypti e Aedes albopictus), que picam durante o dia e a noite, ao contrário do mosquito comum, que pica durante a noite. Os transmissores de dengue, principalmente o Aedes aegypti, proliferam-se dentro ou nas proximidades de habitações (casas, apartamentos, hotéis), em recipientes onde se acumula água limpa (vasos de plantas, pneus velhos, cisternas, etc.).



O Aedes aegypti

O mosquito Aedes aegypti mede menos de um centímetro, tem aparência inofensiva, cor café ou preta, e listras brancas no corpo e nas pernas.

Costuma picar nas primeiras horas da manhã e nas últimas da tarde, evitando o sol forte, mas mesmo nas horas quentes, ele pode atacar à sombra, dentro e fora da casa. Há suspeitas de que alguns ataques também ocorram durante a noite.

O indivíduo não percebe a picada, pois no momento não dói e nem coça.

A transmissão

A fêmea pica a pessoa infectada, mantém o vírus na saliva e o retransmite. A transmissão ocorre pelo ciclo: homem – Aedes Aegypti – homem. Após a ingestão de sangue infectado pelo inseto fêmea, nela transcorre período de incubação que varia de 3 a 15 dias, mas tem como média de cinco a seis dias. Após este período, o mosquito torna-se apto a transmitir o vírus e assim permanece durante toda a vida. Não há transmissão pelo contato de um doente ou suas secreções com uma pessoa sadia, nem fontes de água e alimento.

Só não esqueça que o mosquito Aedes aegypti também pode transmitir a febre amarela.

O Ciclo do Mosquito



O ciclo do Aedes aegypti é composto por quatro fases: ovo, larva, pupa e adulto. As larvas se desenvolvem em água parada, limpa ou suja. Na fase do acasalamento, em que as fêmeas precisam de sangue para garantir o desenvolvimento dos ovos, ocorre a transmissão da doença.

O seu controle é difícil, por ser muito versátil na escolha dos criadouros onde deposita seus ovos, que são extremamente resistentes, podendo sobreviver vários meses até que a chegada de água propicie a incubação. Uma vez imersos, os ovos desenvolvem-se rapidamente em larvas, que dão origem às pupas, das quais surge o adulto.

O único modo possível de evitar a transmissão da dengue 
é a eliminação do mosquito transmissor.

Portanto, a melhor forma de se evitar a dengue é combater os focos de acúmulo de água, locais propícios para a criação do mosquito transmissor da doença.

Os sintomas do contágio

O tempo médio do ciclo é de 5 a 6 dias, e o intervalo entre a picada e a manifestação da doença chama-se período de incubação. É só depois desse período que os sintomas aparecem. Geralmente os sintomas se manifestam a partir do 3° dia após a picada do mosquito.

Dengue Clássica

Mais Febre alta com início súbito
Mais Forte dor de cabeça
Mais Dor atrás dos olhos, que piora com o movimento dos mesmos
Mais Perda do paladar e apetite
Mais Manchas e erupções na pele semelhantes ao sarampo, principalmente no tórax e membros superiores
Mais Náuseas e vômitos
Mais Tonturas
Mais Extremo cansaço
Mais Moleza e dor no corpo
Mais Muitas dores nos ossos e articulações

Dengue Hemorrágica

Os sintomas da dengue hemorrágica são os mesmos da dengue comum. A diferença ocorre quando acaba a febre e começam a surgir os sinais de alerta:

Mais Dores abdominais fortes e contínuas
Mais Vômitos persistentes
Mais Pele pálida, fria e úmida
Mais Sangramento pelo nariz, boca e gengivas
Mais Manchas vermelhas na pele
Mais Sonolência, agitação e confusão mental
Mais Sede excessiva e boca seca
Mais Pulso rápido e fraco
Mais Dificuldade respiratória
Mais Perda de consciência

Na dengue hemorrágica, o quadro clínico se agrava rapidamente, apresentando sinais de insuficiência circulatória e choque, podendo levar a pessoa à morte em até 24 horas. De acordo com estatísticas do Ministério da Saúde, cerca de 5% das pessoas com dengue hemorrágica morrem.

O doente pode apresentar sintomas como febre, dor de cabeça, dores pelo corpo, náuseas ou até mesmo não apresentar qualquer sintoma. O aparecimento de manchas vermelhas na pele, sangramentos (nariz, gengivas), dor abdominal intensa e contínua e vômitos persistentes podem indicar a evolução para dengue hemorrágica. Esse é um quadro grave que necessita de imediata atenção médica, pois pode ser fatal.


O tratamento
Não existe tratamento específico para dengue, apenas tratamentos que aliviam os sintomas. Deve-se ingerir muito líquido, como água, sucos, chás, soros caseiros, etc. Os sintomas podem ser tratados com dipirona ou paracetamol. Não devem ser usados medicamentos à base de ácido acetilsalicílico e anti-inflamatórios, como aspirina e AAS, pois podem aumentar o risco de hemorragias.




É importante procurar orientação médica ao surgirem os primeiros sintomas, pois as manifestações iniciais podem ser confundidas com outras doenças, como febre amarela, malária ou leptospirose e não servem para indicar o grau de gravidade da doença.



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